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Subcutâneo, comprimido, gel ou adesivo: qual a forma ideal de repor hormônios?

A terapia de reposição hormonal é um tratamento utilizado para aliviar sintomas comuns que acompanham a mulher durante o período da menopausa, como ondas de calor, alterações de humor, insônia e ressecamento vaginal. Além disso, pode ser indicada para prevenir a perda óssea que ocorre nessa fase. A reposição pode acontecer de diferentes maneiras, incluindo géis, comprimidos, tubos de silicones impermeáveis, adesivos aplicados diretamente na pele e implantes absorvíveis.
Além dos implantes hormonais tradicionais já utilizados no mercado, atualmente os modelos bioabsorvíveis têm ganhado cada vez mais adeptos no mundo inteiro. A credibilidade não é atoa, afinal esta é uma das formas mais eficientes de realizar o tratamento de disfunções hormonais.
Os modelos bioabsorvíveis não oferecem picos de hormônio, como o nome sugere: o organismo é capaz de absorvê-lo e não precisa de intervenção cirúrgica para ser retirado do corpo. O implante é feito sob anestesia local, geralmente aplicado no glúteo e o tempo de duração vai depender da dose aplicada e do organismo de cada paciente.
Outros benefícios do implante bioabsorvível são proporcionar o fortalecimento do sistema imunológico, evitando infecções, preservar a memória, aumentar a libido e adequar os níveis de cortisol (conhecido como o hormônio do estresse) no organismo.
Já os implantes tradicionais são tubos de silicone implantados de maneira subcutânea, que podem durar de 6 meses até 3 anos. Por ser de silicone, recomenda-se a retirada do corpo após término do tratamento.
Também existem alternativas para repor hormônios por via tópica, utilizando gel ou adesivo. A vantagem do gel é a aplicabilidade, que pode ocorrer de maneira mais fácil e rápida, evitando problemas de alergia, que são mais recorrentes no uso de adesivos.
Entre os hormônios que são administrados por meio dos diferentes tipos de terapias de reposição hormonal, estão a testosterona, a progesterona, o estradiol entre outros. É comum surgirem dúvidas em relação a qual hormônio será utilizado no tratamento. Alguns métodos usam apenas estrogênio, enquanto outros combinam estrogênio e progesterona. Os hormônios utilizados na terapia de reposição hormonal são sintetizados em laboratório e possuem estrutura química e efeitos semelhantes aos hormônios produzidos naturalmente pelo organismo. Não há idade ideal para iniciar o tratamento, mas geralmente ocorre por volta dos 45 anos.
Principais benefícios da terapia de reposição hormonal
A terapia de reposição hormonal visa corrigir aquilo que é provocado pela ausência do hormônio natural. Quando utilizada em um contexto adequado, ela melhora a qualidade de vida da mulher ao proporcionar:
Capacidade de reduzir a frequência e intensidade dos sintomas da menopausa;
Fortalecimento dos ossos, pele e cabelos;
Aumento da disposição;
Melhora o desempenho cognitivo;
Diminuição dos riscos de sofrer uma fratura por osteoporose;
A reposição de estrogênios ajuda a melhorar o humor e reduzir a depressão;
Melhora a qualidade do sono.
Os hormônios que serão utilizados na terapia de reposição hormonal, a via de administração e o tempo de uso são determinados após avaliação criteriosa que leva em conta as necessidades individuais de cada paciente. Lembre-se que os hormônios também funcionam como medicamentos e, por isso, devem ser consumidos sempre sob orientação e indicação médica. O tratamento costuma durar por período mínimo de cerca de 2 anos.